Azul como um Rottweiler

O terceiro livro de poemas de Milton Rosendo

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Em Os moinhos, seu primeiro livro, Milton Rosendo lançou o gérmen do que ainda vem gestando: uma poesia curiosa e faminta, que alimenta-se de diversas tradições, renovando-as. Em Caos-Totem, evidenciou-se a grande necessidade de liberdade, com seus poemas-canto, que se alongam não apenas por conta de sua mancha gráfica, mas por causa de seus tentáculos, que, além de tocarem acontecimentos estéticos vários, tocam também acontecimentos políticos e sociais de nosso tempo, alongando-se para além da página. Agora, ele nos oferece Azul como um rottweiler, dando continuidade a sua poesia faminta e generosa, pois alimenta-se de tudo, mas não guarda consigo, devolvendo ao mundo, rediviva, toda a grande literatura que lhe alimentou.

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Clique aqui para ler alguns poemas do livro.

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A palavra sempre nos salta.

Como um tapete de gramíneas, como um corte de faca:

o que, por delicadeza, destruo;

                                          o que, por perfeição, me mata.

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Na capa de Nilton Resende e Ulysses Ribas para Azul como um Rottweiler, imagem “Gota de azul índigo na água”, da Freepik.com.

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Para saber mais sobre o livro, clique aqui.

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Milton Rosendo nasceu em Maceió, Alagoas, no ano de 1974. Seu livro de estreia, Os Moinhos, foi lançado em 2009. Em 2016, lançou Caos-totem. Juntamente com outros nomes da literatura alagoana contemporânea, participou da coletânea Amores Ébrios (2017). Em 2022, lançou Spin, por este selo editorial. Teve alguns poemas musicados, e está agora desenvolvendo roteiros para histórias em quadrinhos.

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